sábado, 30 de janeiro de 2016

Afinal José não morre

A vida parecia mudar de linha, e tudo se redescobria.
O José acabara de regressar da cidade do México. Dançara para mais de mil e duzentas pessoas naquele que seria um marco na sua vida artística e marcava também o princípio do fim.
A vida tinha sido sempre um palco cheio de representações onde a tragédia e a vitória se confundiam.
"A morte do artista" era um desejo que morava no teto dos que o rodeavam. Um sinónimo de inveja, muitas vezes disfarçado por aproveitamentos de insucesso de um alvo determinado pela raiva.
Mas José não morre nos momentos em que o mundo se escurece.

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