Se eu juntasse todos os teus recados em papel a dizer "AMO-TE", construía uma fábrica de papel reciclado e ganhava muito dinheiro. Mas sei que esse dinheiro nunca me devolvia a felicidade de abrir cada papel teu. Vive em mim o teu sorriso de louca, o teu abraço mimado, o teu gozo quando te ameaço com uma palmada, a tua lágrima que cai diretamente no meu coração como um ácido doloroso, quando te grito pelos teus erros. Tenho um coração com um tamanho que vai daqui ao céu do espaço, para receber o teu carinho, o teu sorriso, as tuas birras, as tuas preocupações, as tuas saudades, o teu desprezo... Dou por mim na criança que és tu, quero ser como tu, não quero que sejas como eu. Porque tu és especial e cresces pura, dedicada e regas em mim uma planta especial e ainda tenho muito que aprender a cuidar. Sou especial porque tu me fazes especial e constróis em mim a vontade de sorrir... e que tanta falta isso me faz às vezes. Sorri, alimenta-me da tua felicidades cada vez que eu acordar. Quando um dia não acordar, lembra-te que me fizeste feliz todos os dias.
AFINAL JOSÉ NÃO MORRE. A vida parecia mudar de linha, e tudo se redescobria. A vida tinha sido sempre um palco cheio de representações onde a tragédia e a vitória se confundiam. "A morte do artista" era um desejo que morava no teto dos que o rodeavam. Um sinónimo de inveja, muitas vezes disfarçado por aproveitamentos de insucesso de um alvo determinado pela raiva. Mas José não morre nos momentos em que o mundo se escurece.
domingo, 8 de abril de 2012
Nunca te esqueças que existo no teu coração
O orgulho do meu coração quando te vejo a sorrir, caminhando em minha direção. O orgulho em ouvir-te soletrar a palavra "Pai", com aquele orgulho certeiro. Preciso eternamente do teu amor até porque, representas o carinho e a direção de caminhos perdidos. A tua beleza enche-me os olhos de alegria. A tua presença enche um vazio em mim que só tu podes ocupar. Resmungona mas sempre feliz. Resmungona mas sempre disposta a partilhar esse abraço ternurento que me faz sorrir o coração, outrora partido mas agora, sem uma cicatriz visível. Nunca te esqueças que existo no teu coração.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
O livro: PEDRADA NO ESPELHO -página 124
O corpo perfeito
As viagens são desgastantes, a opção pelo “fast food” é, por vezes, a única solução.
Frequentemente, regressamos, após aproximadamente mil quilómetros, descansamos um pouco e voltamos à estrada.
Partilhar uma viagem é uma tarefa difícil. Ou há companheirismo, ou a tensão acaba por surgir.
Naturalmente, a alimentação e o ginásio pouco auxilia. É habitual, os bailarinos e desportistas recorrerem ao treino em ciclo anabolizado.
A manutenção do corpo não é simples nem fácil. Os treinos são árduos e desgastantes. As viagens, o nervosismo dos horários a cumprir e das entradas em palco, provocam um desgaste extra.
O recurso mais prático para a manutenção e/ou recuperação física é o dos ciclos anabólicos.
Este é o princípio do descarrilamento de muitas relações. Por vezes, a administração de doses elevadas de testosterona, provoca o desequilíbrio emocional, irritabilidade e o respetivo descontrolo e agressividade.
O cérebro mergulha num mundo profundo, onde o sexo e a “raiva” se misturam. Os sentimentos e emoções são levadas ao extremo, a figura feminina resume-se a momentos de “tesão” incontrolável ou “fúria sexual”, e a traição pode estar ao virar da esquina. A atracão por uma mulher pode resumir-se a um bom “par de mamas”, ou a um bom cu, ou até a nada.
Noutros momentos, o ciúme constrói-se do nada, da simples imaginação, da confusão das histórias que fazemos, ou que vemos os outros fazerem. Por vezes, nem estão muito longe da realidade.
Temos a noção mais clara das más ações dos outros quando nós mesmos as praticámos. Ao mesmo tempo, poderemos ser traídos pela nossa imaginação, quando pensamos que o próximo também tem coragem e capacidade de pecar.
Depois… depois vem o arrependimento, a própria incompreensão pelo erro e pelo exagero das atitudes tomadas.
E este é o efeito “bola de neve”.
O ciúme e a agressividade desmedida, leva a parceira a encontrar respostas de contra-ataque e há alvo mais fácil que a vida de um Stripper.
Começa um ciclo de ofensas, desconfianças, a construção de histórias que pareçam verídicas e lógicas, de modo a intimidar o parceiro.
O comportamento torna-se impulsivo de ambas as partes e, numa reação infantil, cada um tenta levar a sua imaginação e ofensa ao maior extremo… até ao descontrolo total.
Não existem corpos grandes, “perfeitos” e puros. Não existem santos nestas histórias.
terça-feira, 3 de abril de 2012
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